Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2019

Tenho herpes genital. E agora?!

Durante toda a minha vida sempre fui acostumado a muitas frustrações, principalmente no que diz respeito ao lado emocional e relacionamentos. Quando recebi o diagnóstico parecia que eu estava em outro plano, fora da realidade. Não me desesperei mas ao mesmo tempo também não conseguia acreditar que aquilo era verdade. Infelizmente aconteceu. Não tenho como saber como foi, quem me passou a doença. Só posso especular. Encontrar um culpado não irá ajudar em nada. O que podemos fazer é tentar não ser o contaminante de alguém. Inegavelmente a única maneira de ter 100% de certeza que não vou transmitir o vírus é a completa abstinência sexual. Já cogitei essa possibilidade, mas eu quero e acredito que apesar de minha atual condição eu mereça ter uma família, ser feliz! Até o momento não existe uma cura, mas as pesquisas estão evoluindo. Quando me consultei com o urologista para levar o resultado dos exames, ele apenas me mandou para casa, disse que tudo o que ele poderia pedir para que eu fiz

Diagnóstico da infecção por HSV

Diagnóstico Clínico: Na forma localizada recorrente, o diagnóstico é fácil, baseando-se no aparecimento de vesículas agrupadas e na história de recidiva no mesmo local ou adjacências, precediadas ou não de leve prurido ou ardência local. O aparecimento brusco, na cavidade oral, de vesículas, ulcerações, hiperemia, edema, acompanhado de febre, de dor e adenopatia, constitui quadro clínico típico da gengivoestomatite aguda. A infecção primária ocular e genital apresentam-se de modo semelhante. A história da infecção herpética do trato genital materno auxilia sobremodo o diagnóstico do herpes neonatal. Diferencial: A gengivoestomatite aguda deve ser diferenciada da herpangina, da faringite bacteriana e da síndrome de Stevens-Johnson. As formas recorrentes podem se confundir com aczema de contato, estrófulo bolhoso e impetigo.  Laboratorial: Os seguintes recursos laboratoriais podem ser empregados: a) isolamento do círus através de lesões e do líquor, nos casos de meningoenc

Quadro clínico da herpesvirose

As manifestações clínicas causadas pelo herpesvirus são variadas e estão na dependência do órgão afetado, como pele, mucosas, órgãos internos, e do caráter localizado ou disseminado da infecção. Estas formas estarão dispostas no quadro no final do post.  Formas clínicas Primária: Nas mucosas, a gengivoestomatite aguda é frequentemente observada. Produz lesões localizadas ou sistêmicas. A infecção, por vezes, se manifesta sob forma clínica grave, com febre alta e gastrenterite, podendo levar ao êxito letal. Adenopatia regional está presente ( os linfonodos regionais drenam todo o material que está sendo processado pelo sistema imunológico, por isso há aumento de volume e dor na região, são as conhecidas "ínguas") . Raramente, a infecção cutânea se apresenta sob a forma de vesículas disseminadas. Aqui as vesículas são agrupadas e continuam surgindo durante duas a três semanas. Recorrente: De caráter localizado, a infecção recorrente das mucosas e pele é comum, pri

Epidemiologia e imunologia para o herpesvírus

O vírus do herpes simples tem distribuição universal. A infecção afeta cerca de 1 a 2 por conto da população. Foi isolado da boca das crianças. A primoinfecção ocorre, em geral, nas crianças de um a cinco anos, sendo rara no adulto. A porcentagem de adultos portadores de anticorpos chega a 90 por cento. O único reservatório vírico deste patógeno é o homem. O período de eliminação do vírus após a cura da primoinfecção é desconhecido, admitindo-se algumas semanas ( por cerca de duas semanas após a recuperação do primeiro episódio de manifestação clínica da doença se admite a liberação contínua do vírus, mas em quantidades decrescentes pelo desenvolvimento da imunidade adquirida ). A transmissão materna do herpes simples para o feto pode estar relacionada a vários fatores: ao tempo de infecção durante a gestação; ao tipo de parto; e, possivelmente, à presença e ausência de anticorpos maternos ao vírus. Admite-se ( através de experimentos ) que a infecção materna durante o nascimento aume

Patogenia do herpesvírus

O período de incubação costuma ocorrer de dois a 12 dias. Existem duas formas clínicas básicas da infecção herpética: (a) primária - desenvolve-se num indivíduo desprovido de anticorpos que não foi exposto anteriormente à infecção herpética; (b) recorrente (recidivante) - instala-se num paciente previamente infectado, portador de anticorpos circulantes. Em ambas as formas, a doença se manifesta, em geral, de modo brando, através de vesículas localizadas na pele e nas mucosas. Raramente, durante a primoinfecção, apresenta-se sistêmica, grave, com comprometimento visceral, neurológico, podendo evoluir para o êxito letal. As infecções primárias apresentam-se sob forma clínica inaparente em cerca de 85 a 99 por cento dos casos. O fenômeno de latência e o mecanismo de ativação do vírus herpético são dos mais atraentes problemas da virologia. A penetração do vírus pressupõe a existência de lesões sutis na área de inoculação, Na porta de entrada produz-se, principalmente, uma multiplicação l

Patologia do herpesvírus

O vírus da herpes tem afinidade para os tecidos derivados do ectoderma ( uma das camadas do embrião, é o folheto embrionário mais externo, do qual derivam sistema nervoso, pele, órgãos dos sentidos, entre outros. Os demais folhetos são a mesoderme e endoderme ) , especialmente pele e mucosas. Ao penetrar nas células, localiza-se no núcleo, originando assim os corpúsculos de inclusão nucleares de Lipschutz ( acúmulos de material da replicação viral ), que são formações arredondadas de tamanhos variados, podendo ser detectados (no exame histopatológico, com material de biópsia ou conteúdo das vesículas herpéticas ) pela hematoxilina-eosuna, através da fixação em solução de Bouin ou de Zenker ( colorações especiais para microscopia ). Outra reação celular interessante, característica para o vírus do grupo herpético, é a formação de célular gigantes multinucleadas, que ocorrem através da fusão celular. O núcleo dessas células mostra também os corpúsculos de inclusão ( quando ainda suspei

Apresentação do conteúdo e etiologia

Será feita uma breve revisão sobre o vírus da herpes simples baseado no livro "Doenças infecciosas e parasitárias", oitava edição, do autor Ricardo Veronesi, Prof. Emér.; D.M.; L.D.; D.H., editora Guanabara-Koogan, publicado no ano de 1981 . Por mais que o livro seja "antigo", as informações contidas são confiáveis. Quando forem feitos comentários meus sobre os assuntos, estes serão identificados em itálico . CAPITULO 8 - HERPES SIMPLES . SÉRGIO J. C. CARNEIRO; R. VERONESI. PÁG. 41-48. -Etiologia: O Herpesvirus hominis ( HSV ), causador do herpes simples , é um membro da família herpesvírus, a qual inclui outros herpesvírus humanos, tais como: varicela-zoster (VZV), citomegalovírus (CMV) e vírus Epstein-Barr (EBV). Mostra-se sob a forma de uma partícula esférica medindo entre 70 e 200 micrômetros. Ao microscópio eletrônico, mostra-se constituído por um 1 "núcleo''-, contendo DNA , incluído num envoltório (capsídio) que é formado de subunidades

Seguimento das postagens

Boa noite pessoal. Devido a minha rotina profissional e acadêmica, procurarei postar pelo menos a cada três dias alguma novidade sobre os fatores que envolvem a infecção. Trarei experimentos com medicamentos, vacinas, levantamentos de dados, alternativas de tratamentos e profilaxia, dados sobre as infecções, tratamentos supressores, entre outros fatos que eu puder encontrar baseados em livros e artigos para podermos colocar nossa mente no lugar. LEMBREM-SE SEMPRE QUE NÃO É O FIM DO MUNDO. ESTE É UM PROBLEMA QUE MUITAS PESSOAS COMPARTILHAM MAS POUCAS SABEM LIDAR, POR ISSO ACHO DE SUMA IMPORTÂNCIA PODER COMPARTILHAR INFORMAÇÕES CONFIÁVEIS SOBRE O PROBLEMA. Aguardo o feedback de vocês por email e peço que aguardem e acompanhem as próximas postagens. Obrigado a todos. As noticias são boas. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- TERMOS DE INDEXAÇÃO: informações, herpes, conhecimento

O princípio do fim!? Não!

Boa tarde. No dia 17 de abril de 2019 fui diagnosticado com herpes genital através do exame sorológico, entitulado Quimioluminescência - CLIA, "Herpes Simplex tipos 1 e 2" para anticorpos IgG e IgM, tendo resultado "Índice inferior a 0,5" para IgG, resultando em não reagente, mas tendo "Superior a índice 3,5", indicando que era reagente. Minha exposição ao vírus provavelmente ocorreu cerca de 25 dias antes do resultado deste exame, durante uma visita a parentes no Espírito Santo. Havia tempo que não os via, então estava empolgado. Havendo a possibilidade de conhecer uma pessoa e ter relações sexuais com ela, fiquei mais empolgado ainda. Conheci essa pessoa em um bar, conversamos bastante e bebemos bastante também. No final da noite, fomos para o apartamento dessa pessoa, o parente que me acompanhava foi dormir e fiquei com essa pessoa na sala do apartamento. Estava muito excitado, tanto pela ocasião quanto pela pessoa. Nós tivemos uma relação sexual vagin